quarta-feira, 24 de setembro de 2008


(c) Guida Machado
Estamos aqui.
Interrogamos símbolos persistentes.
É a hora do infinito desacerto-acerto.
O vulto da nossa singularidade viaja por palavras matéria insensível de um poder esquivo.
Confissões discordantes pavimentam a nossa hesitação.
Há uma embriaguês de luto em nossos actos-chaves.
Aspiramos à alta liberdadeum bem sempre suspenso que nos crucifica.
Cheios de ávidas esperanças sobrevoamos e depois mergulhamos nessa outra esfera imaginária.
Com arriscada atenção aspiramos à ditosa notícia de uma perfeição especialista em fracassos.
Estrangeiros sempre agudamente colhemos os frutos discordantes. ANA HATHERLY

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