terça-feira, 22 de abril de 2008


(c) Guida Machado

"Com a fotografia, não nos é possível pensar a imagem fora do acto que a faz ser.
A foto não é apenas uma imagem (...) é uma representação de papel que se olha simplesmente na sua clausura de objecto finito (...) é também, algo que não se pode conceber fora das suas circunstâncias, fora do jogo que a anima sem comprová-la literalmente: algo que é, portanto, ao mesmo tempo e consubstancialmente, uma imagem acto, estando compreendido que esse “acto” não se limita apenas ao gesto da produção da imagem (o gesto da “tomada”), mas inclui também o acto da sua recepção e da sua contemplação. A fotografia, em suma, como inseparável de toda a sua enunciação, como experiência de imagem, como objecto totalmente pragmático. Implica de facto a questão do sujeito, e mais especificamente do sujeito em processo". Phillippe Dubios

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