(c) Guida Machado
Gaston Bachelard (1884–1962) esclarece-nos acerca da urgente necessidade de abandono de muitas tradições filosóficas alicerçadas na realidade do mundo sensível e enuncia-nos a importância do onirismo activo, interpretado por alguns autores como “devaneio”, revelador das imagens para além das formas lideradas por uma energia material convidativa à penetração na leitura da imagem «para além das seduções da imaginação das formas, vai pensar a matéria, sonhar a matéria, viver na matéria, ou então – o que dá no mesmo – materializar o imaginário» Segundo Bachelard «há momentos na vida do poeta, em que o devaneio assimila o próprio real [...]. O mundo real é absorvido pelo mundo imaginário»
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