quinta-feira, 17 de abril de 2008







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(c) Guida Machado

A fotografia enuncia o seu próprio relato. Plana, imóvel, granulada, manietada, espelho de si e receptáculo de ondas, a fotografia consegue, ao mesmo tempo, criar leis, apontar para mundos concretos e praticar ou desafiar a semelhança, o verosímil. A fotografia cria um quadro, uma encenação, uma disposição ilusória onde o momento, de tão compactamente fragmentado, se desfaz numa miragem de infinitude. A fotografia estabelece a contiguidade entre o reino fantasmático do agora perdido e um qualquer além, ao sabor do arquétipo ancestral da imortalidade. Puro desengano.
(...)
Luís Carmelo, in. "O labirinto de Deus e do Diabo"

1 comentário:

AlmadaFix disse...

..."A sonhar eu venci mundos"...